O médium espírita Divaldo Franco faleceu nesta terça-feira (13), aos 98 anos, em Salvador (BA). Confirmaram o óbito às 21h45, na sede da Mansão do Caminho — instituição que ele fundou em 1952 — onde ele vivia e recebia cuidados paliativos. Não divulgaram oficialmente a causa da morte, mas Divaldo enfrentava um câncer na bexiga desde novembro de 2024 e sofreu falência múltipla dos órgãos.
Natural de Feira de Santana (BA), Divaldo foi um dos principais expoentes do espiritismo no Brasil e no mundo. Por mais de sete décadas, dedicou-se à assistência social e à divulgação da doutrina espírita. Portanto, embora não tenha tido filhos biológicos, centenas de pessoas acolhidas pela Mansão ao longo dos anos o consideraram pai.
O velório será realizado nesta quarta-feira (14), das 9h às 20h, no ginásio de esportes da instituição, localizada no bairro Pau da Lima. O sepultamento ocorrerá às 10h da quinta-feira (15), no Cemitério Bosque da Paz. Atendendo ao desejo do médium, o caixão permanecerá fechado e não haverá cortejo.
Divaldo foi internado pela primeira vez em novembro de 2024, aos 97 anos, após apresentar desconfortos urinários. Dessa forma, diagnosticado com câncer em estágio inicial, passou por sessões de radioterapia, quimioterapia leve e fisioterapia. Em fevereiro, voltou ao hospital com infecção urinária e, desde então, permaneceu sob atendimento domiciliar.
Autor de mais de 250 livros, muitos deles psicografados, Divaldo também atuou como conferencista em dezenas de países. Sua trajetória foi contada na biografia publicada em 2015 pela jornalista Ana Landi.
Portanto, a Mansão do Caminho e o Centro Espírita Caminho da Redenção informaram que todas as homenagens seguirão o pedido de simplicidade deixado por Divaldo em vida. Seu legado permanece vivo na prática da caridade, no compromisso com a educação e na fé que inspirou gerações.