O câncer de bexiga é o segundo tipo de câncer urológico mais comum no Brasil, atrás apenas do câncer de próstata. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa para 2025 é de 11.370 novos casos no país — sendo 7.870 em homens e 3.500 em mulheres.

Sintomas iniciais 

Apesar dos números elevados, o diagnóstico precoce ainda é um desafio.
Segundo o urologista Dr. Fábio Atz, fundador do Atz Day Hospital, muitas pessoas

não reconhecem os primeiros sinais da doença.

“Sintomas como sangue na urina ou ardência ao urinar são confundidos com infecções urinárias. Por isso, o paciente demora a procurar ajuda. Quando chega ao consultório, o câncer já pode estar avançado, o que dificulta o tratamento e reduz as chances de cura.”

Foto: Meta IA

Tabagismo: o maior fator de risco

Fumar é a principal causa do câncer de bexiga. Mais de 50% dos casos estão ligados ao cigarro.

“As substâncias químicas do cigarro são filtradas pelos rins e se acumulam na bexiga. Isso danifica as células e aumenta o risco de tumor”, explica o médico.

Entre 2020 e 2023, mais de 20 mil brasileiros morreram devido à doença, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia. Cerca de 70% eram homens.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é feito com exames como:

  • Ultrassonografia;

  • Cistoscopia (avaliação interna da bexiga).

O tratamento depende do estágio do câncer e pode incluir:

  • Cirurgia;

  • Quimioterapia;

  • Imunoterapia.

“Detectar cedo faz toda a diferença. Estar atento aos sinais e procurar atendimento médico pode salvar vidas”, reforça o .

Redação Fatos Fontes

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