Foto: Divulgação/ Dra. Érika Kugler

Com o passar dos anos, é natural olhar no espelho e perceber que o rosto já não possui a mesma firmeza ou contorno de antes. Bochechas mais baixas, sulcos mais profundos e uma mandíbula menos definida são sinais comuns do envelhecimento facial. Esse fenômeno, conhecido popularmente como derretimento facial, ganhou destaque nas redes sociais e nas clínicas de estética por retratar com clareza essas transformações.

O que é o derretimento facial?

Apesar de ser uma expressão informal, o termo “derretimento facial” descreve bem o que muitas pessoas sentem ao notar mudanças na própria aparência. Segundo a cirurgiã-dentista e especialista em harmonização facial Dra. Érika Kugler, “é como se tudo que antes era bem posicionado começasse a descer — as maçãs do rosto, o contorno da mandíbula, o canto da boca”.

Além disso, muitos pacientes relatam que o rosto parece ter caído ou que não se reconhecem mais nas fotos.

Por que o derretimento facial acontece?

O envelhecimento facial é um processo multifatorial. De acordo com a Dra. Érika, ele envolve diferentes estruturas do rosto, como ossos, músculos, ligamentos, gordura e pele. Com o tempo:

  • O osso sofre reabsorção;

  • Os ligamentos perdem tensão;

  • A gordura se redistribui ou diminui;

  • A pele começa a sobrar.

Em outras palavras, “é como se a base encolhesse, os andares ficassem desorganizados e o revestimento sobrasse”, compara a especialista.

Além disso, fatores externos também aceleram esse processo. Entre os principais, estão:

  • Exposição solar sem proteção;

  • Tabagismo;

  • Má alimentação;

  • Sono irregular;

  • Estresse crônico.

Outro ponto importante é a perda hormonal e o emagrecimento rápido, como em casos de cirurgia bariátrica, que também podem intensificar a perda de volume e sustentação facial.

Como tratar o derretimento facial?

Felizmente, os tratamentos evoluíram bastante e hoje existem diversas opções para prevenir e reverter os sinais do tempo. Os protocolos são personalizados e combinam diferentes técnicas, de acordo com as necessidades individuais de cada paciente.

Entre os principais recursos disponíveis, destacam-se:

  • Bioestimuladores de colágeno;

  • Bioregeneradores;

  • Preenchedores com ácido hialurônico;

  • Fios de PDO;

  • Endolifting (laser de fibra óptica).

Cada técnica atua em uma camada específica do rosto, o que proporciona resultados mais naturais e duradouros.

A importância da prevenção

Nos últimos anos, cresceu significativamente a procura por tratamentos preventivos. De acordo com dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), os procedimentos faciais não cirúrgicos aumentaram mais de 20% nos últimos cinco anos.

Segundo a Dra. Érika, cada vez mais pessoas têm iniciado os cuidados preventivos entre os 25 e 30 anos de idade. “Isso é excelente, porque quanto antes começamos, melhores são os resultados e menor é a necessidade de intervenções invasivas no futuro.”

Como escolher o profissional ideal?

Antes de iniciar qualquer tratamento, é fundamental procurar profissionais capacitados e atualizados. Afinal, estamos lidando com anatomia, expressão facial e autoestima.

Um bom especialista vai saber avaliar o rosto em camadas, identificar a causa das queixas e recomendar o tratamento mais adequado. “Mais do que mudar o rosto, a ideia é preservar e realçar a beleza única de cada pessoa”, reforça a Dra. Érika.

Para refletir

O derretimento facial, apesar de ser um termo informal, expressa uma realidade vivida por muitas pessoas. No entanto, com informação de qualidade, prevenção e acompanhamento especializado, é possível envelhecer com harmonia, mantendo a naturalidade e a identidade.

Redação Fatos Fontes

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