Foto: Clara Belmonte

A história surpreendente do doce que conquistou os brasileiros, nasceu em Taubaté e virou símbolo de romance nas festas juninas.

A origem da Maçã do Amor, pelo que se sabe, remonta a cerca de 1954, quando uma família espanhola veio para o Brasil e se instalou em Taubaté, no interior de São Paulo.

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História

José Maria Farre Angles, considerado o “pai da Maçã do Amor”, era apaixonado pela confecção de doces. Para sustentar a família no novo país, ele buscou uma matéria-prima fácil de encontrar na região. E assim chegou até as maçãs vermelhas, abundantes por aqui.

Foi então que ele se lembrou de um doce chinês chamado Tanghulu, tradicional do inverno no norte da China. O Tanghulu é feito com frutas como acerolas, uvas ou até pedaços de abacaxi, mergulhadas em calda de açúcar e dispostas em espetinhos de bambu.

Nascia ali a criação da Maçã do Amor brasileira. José Maria se inspirou na técnica do Tanghulu, adaptando-a às maçãs e fazendo ajustes para torná-las ainda mais saborosas e visualmente atrativas. O resultado foi surpreendente — e encantador.

Sucesso

O sucesso foi imediato e logo o doce se espalhou por todo o país, sendo vendido até hoje em parques, quermesses, eventos e festas populares, especialmente nas tradicionais festas juninas.

Essa guloseima brilhante e colorida acabou também se transformando em um símbolo de amor. Era comum que os rapazes presenteassem as moças com o doce em um gesto romântico — especialmente no Dia dos Namorados.

Mais do que um doce, a Maçã do Amor é um ícone afetivo da cultura brasileira, que atravessa gerações e continua encantando adultos e crianças com sua simplicidade, beleza e sabor.

 

Por: Mônica Sarah Rodrigues – Taróloga 

Redação Fatos Fontes

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