Foto: Reprodução/@sebastiaosalgadooficial Instagram

O mundo da fotografia e da arte perdeu uma de suas vozes mais potentes nesta semana. Sebastião Salgado, consagrado internacionalmente por seu trabalho humanista e documental, faleceu aos 81 anos. A informação foi confirmada pelo Instituto Terra, organização não governamental fundada por Salgado e sua esposa, Lélia Deluiz Wanick Salgado.

“Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo. Ao lado de sua companheira de vida, semeou esperança onde havia devastação e fez florescer a ideia de que a restauração ambiental é também um gesto profundo de amor pela humanidade. Sua lente revelou o mundo e suas contradições; sua vida, o poder da ação transformadora”, diz a nota oficial do Instituto Terra.

Mineiro de Aimorés, Salgado construiu uma carreira marcada pelo compromisso com as questões sociais, ambientais e humanitárias. Seus projetos fotográficos, como Êxodos, Trabalhadores, Gênesis e Gold, são referências mundiais e o consagraram como um mestre da luz, da composição e da empatia.

Ao lado de Lélia, idealizou e liderou o Instituto Terra, responsável por um dos mais emblemáticos projetos de recuperação ambiental do Brasil, que já resultou no plantio de milhões de árvores na Mata Atlântica.

A morte de Sebastião Salgado representa uma perda irreparável para a cultura brasileira e mundial. Seu legado, no entanto, permanece vivo em cada imagem que capturou, em cada floresta replantada e em cada olhar tocado por sua arte e seu compromisso com a vida.

📸 Homenagem oficial do Instituto Terra no Instagram

 

Redação Fatos Fontes

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