Foto: Mônica Sarah

Com a proximidade do Dia dos Namorados, muita gente se pergunta: quem é, afinal, esse tal de Cupido?
Responsável por lançar as famosas “flechas do amor”, ele nem sempre parece ter boa pontaria. Não é raro ouvirmos: “Será que meu Cupido estava bêbado?” ou “Será que meu Cupido é míope?”

Mas você sabia que o próprio Cupido também errou a mira e acabou atingindo a si mesmo?

Segundo o Tarô Mitológico, representado pelo Naipe de Copas, Cupido é na verdade Eros, o deus grego do amor.
Na Terra, existia uma princesa chamada Psiquê, dona de uma beleza extraordinária. Isso despertou o ciúme de Afrodite, a deusa do amor e da beleza, que decidiu puni-la. Enviou uma profecia à jovem, afirmando que ela se casaria com um monstro marinho, e ordenou que seu filho, Cupido (Eros), lançasse uma flecha nela e outra no monstro, para que a profecia se concretizasse.

Amarrada a uma pedra no meio do mar, com os olhos vendados, Psiquê esperava o tal monstro. Mas quando Eros se aproximou, encantou-se com sua beleza e, sem querer, atingiu a si mesmo com a flecha — apaixonando-se perdidamente por ela.

Foto: Mônica Sarah Rodrigues

Ele também lançou uma flecha nela, e os dois se uniram. A pedra virou um lindo palácio, onde viviam juntos à noite, mas ao amanhecer, ele partia. A única condição era que Psiquê nunca visse seu rosto.

Sentindo-se sozinha, ela recebeu a visita de suas invejosas irmãs, que a encheram de dúvidas e medos. Influenciada por elas, certa noite Psiquê acendeu uma lamparina e viu o rosto de Eros adormecido — mas deixou cair uma gota de óleo quente, acordando-o.
Assustado, ele desapareceu. O palácio sumiu, restando apenas a pedra no oceano.

Afrodite, ainda ressentida, impôs uma missão impossível: Psiquê deveria descer ao vale da morte e trazer água do Rio Estige. Mesmo sendo mortal, ela aceitou.

Enquanto isso, Eros, ferido de amor, implorou a Zeus que intercedesse. Comovido, o deus dos deuses trouxe Psiquê de volta e concedeu-lhe a imortalidade.

Afrodite finalmente se rendeu, e os dois puderam viver o amor eterno que começou… com um erro de mira do Cupido (Eros).

Por: Mônica Sarah Rodrigues – Taróloga 

Redação Fatos Fontes

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